quarta-feira, 21 de outubro de 2009

O perfil da Longevidade


Conhecer os segredos do envelhecimento saudável e aplicá- los para levar a próxima geração a ultrapassar os 100 anos de vida - e com boa disposição - é uma das prioridades da medicina. Nos Estados Unidos, por exemplo, onde há cerca de 100 mil centenários, os institutos de saúde governamentais têm financiado centenas de pesquisas com essa finalidade. Um dos estudos mais recentes investigou as características de 246 descendentes de pessoas centenárias.

Os participantes tinham idade de até 75 anos. Resultados parciais do trabalho, intitulado New England Centenarian Study, revelaram uma dimensão inédita da questão: os especialistas descobriram traços de personalidade similares na maioria dos descendentes de centenários.

"A vida é para ser vivida com alegria, trabalho e saúde. Tenho muitos amigos e grande energia"
Amabilis Pereira, médica

Ainda que sejam naturalmente favorecidos pela herança genética que os predispõe a viver mais, a exemplo de seus antepassados, os membros desse grupo teriam também características de temperamento que favoreceriam a vida mais longa.

O traço compartilhado com mais freqüência entre a prole dos centenários americanos é o temperamento menos ansioso, tenso e preocupado em comparação a outros da mesma geração. Ou seja, são aquelas pessoas que enfrentam as contrariedades da vida de um jeito mais tranqüilo. "Ser pouco neurastênico e bastante extrovertido parece influenciar a longevidade", disse à ISTOÉ Thomas Perls, da Universidade de Boston, o principal autor do trabalho. Por neurastênico entenda-se o indivíduo que alimenta uma disposição irritadiça, que se enraivece com facilidade.

As conclusões do trabalho foram tiradas a partir das respostas dadas pelos voluntários do estudo a um complexo teste de personalidade. De acordo com a pesquisa, as mulheres com perspectiva de vida mais longa tiveram uma pontuação ainda mais acentuada do que os homens no que se refere à capacidade de serem agradáveis e de se sociabilizar. Essa é uma regra que faz parte da vida de Amabilis Pereira, 66 anos, médica, de São Paulo, especialista no atendimento a queimados. Ativa, ela faz ginástica, pratica corrida e atende pacientes todos os dias. "A vida é para ser vivida com alegria, trabalho e saúde. Tenho muitos amigos e grande energia", diz. Seus avós passaram dos 90 anos. Mesmo intuitivamente, Amabilis se enquadra no padrão que favorece a longevidade, segundo o pesquisador Perls. "Ser mais afável e ter uma boa rede social faz diferença no tempo de vida."

Os cientistas também se surpreenderam com as condições de saúde de alguns dos voluntários, que apresentaram menores índices de diabetes, infarto e pressão alta em relação a outras pessoas nascidas no mesmo período. Outra curiosidade apontada pelos cientistas é que abraçar novas idéias e ser atualizado não se apresentou como uma condição relevante entre os que vivem mais.

Este estudo se destaca por vários motivos. Pela primeira vez, a medicina conseguiu monitorar os descendentes dos centenários e daí extrair novos fatores implicados na longevidade. "Ele indica o peso da personalidade no aumento ou redução dos anos de vida. Mostra, por exemplo, que ao lado de uma dieta saudável pode ser uma boa providência ampliar a rede de amigos para ter mais saúde e longevidade", diz o geriatra e clínico geral Fábio Nasri, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. A lição é clara: a chave para envelhecer com saúde e quem sabe chegar aos 100 anos é levar a vida menos a sério, ser mais agradável e gentil. Não é tentador?


Fonte: Blog Sala de Leituras – 04/08/2009

EVITE QUE O SEU CÉREBRO ENVELHEÇA


Você quer manter o seu cérebro funcionando direitinho, mesmo com o passar dos anos? Pois é, não só você. A maioria das pessoas tem a mesma preocupação, e um novo estudo confirma que a inquietação tem motivos: 53% das pessoas têm um leve declínio nas funções mentais aos 79 ou 80 anos, e aproximadamente 16% têm problemas mais sérios com a memória e outras funções cerebrais com o envelhecimento.

A boa noticia é que você não precisa fazer parte das estatísticas. Um estudo realizado na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos mostrou que uma em cada três pessoas que participaram da pesquisa não teve nenhum problema de memória, quando passaram dos 70 anos. O estudo acompanhou 2509 homens e mulheres durante mais de oito anos. Todos os participantes tinham ao menos 70 anos no inicio dos estudos.

Analisando mais de perto esse grupo de pessoas os pesquisadores perceberam que há muito que se pode fazer para melhorar a memória. De acordo com a pesquisa, o segredo é exercitar-se – e manter atividades mentais e uma vida social agitada também ajudam. Confira algumas das maneiras de manter seu cérebro jovem por mais tempo:

1 – Continue estudando: pessoas que se formaram no ensino médio tiveram de duas a três vezes mais chance de ficar no grupo dos que mantiveram as funções mentais intactas. As que tinham nível básico escolar tinham de quatro a cinco vezes mais chance de integrar o grupo.

2 – Pare de fumar: não fumantes figuraram mais tempo no grupo de pessoas sem nenhum declínio mental.

3 – Se exercite: pessoas que mantêm atividades físicas pelo menos uma vez por semana tiveram maiores chances de manter a memória.

4 – Se mantenha socialmente ativo: as pessoas que viviam com alguém ou faziam trabalhos voluntários tinham uma chance maior de ficar no grupo dos que mantiveram a memória intacta.

É claro, que além disso, existem outros fatores incontroláveis. O estudo mostrou que negros tiveram maior perda das funções cognitivas com a idade, assim como pessoas com hipertensão, diabetes ou um gene chamado apolipoproteina E, carregado por aproximadamente 25% da população mundial. Porém, mesmo que você não tenha terminado os estudos ou algum outro fator que você não possa mudar, você ainda pode desafiar seu cérebro, de acordo com Alexandra Fiocco, que participou da pesquisa. Ela afirma que o jeo9t mais fácil de fazer isso, é participando de atividades sociais, como trabalhos voluntários. “O isolamento é muito perigoso”, diz.

Atividades em dia

Michelle Carlson, diretora do Centro de Envelhecimento e Saúde de Baltimore (EUA) concorda com as descobertas quanto à atividade social e física. Seu grupo de estudos está realizando uma pesquisa em que homens e mulheres mais velhos fazem trabalhos voluntários, ensinando técnicas de leitura para crianças e adolescentes. Fazendo imagens cerebrais dos voluntários, Carlson e a equipe demonstraram que as pessoas tiveram grandes melhoras em seus cérebros, assim como acont4eceu com um grupo que fez exercícios físicos – e nem precisa ser muito. Os benefícios dos exercícios físicos foram vistos em pessoas que andaram um total de 90 minutos por semana (menos de 20 minutos por dia.

Kirk Erickson, da Universidade de Pittsburgh (EUA), afirma que nunca é tarde demais para começar a se exercitar. “Mesmo quem passou a vida inteira sendo sedentário, pode se beneficiar dos exercícios”, diz Erickson. Ele afirma que caminhar três vezes por semana por meia hora é suficiente para aumentar as funções cognitivas do cérebro e reverter os efeitos do tempo. Outra coisa importante para manter seu cérebro saudável é ser intelectualmente curioso, de acordo com o pesquisador, que deixa a dica:”Não tenha medo de aprender novas coisas, vá atrás do que você acha interessante e tente procurar novos caminhos pçara sua mente trabalhar (CNN) .

Fonte> Hscience.com

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Aprender a envelhecer.


Quantas vezes não teremos todos ouvido esta frase: "Quando isso acontecer, poderei morrer"!

Há expressão que mostre mais claramente até que ponto somos impelidos por um objetivo vital concreto? Por que, então, essa rejeição tão taxativa da terapia ocupacional por parte dos velhos?

Permito-me recordar umas palavras de um psicólogo:

"Até agora, tem-se tratado do tema partindo de duas idéias errôneas: primeiro, que o velho se sente feliz desligado da sua atividade profissional; segun do, que tem a. inteligência prejudicada. Nem uma coisa nem outra é verdade. Por um lado, com a velhice, aumentam as aptidões para aquilo em que se trabalhou durante toda a vida; por outro, pode abrir-se um campo novo de atividade. Um exemplo: com muita freqüência, os funcionários públicos que se aposentam por limite de idade caem no vazio e morrem; já na polícia alemã se verifica um dos maiores índices de longevidade. Por que será? Muito simples: só entram na corporação aos vinte e um anos - o que quer dizer que tiveram a possibilidade de aprender outra profissão - e são aposentados aos sessenta: isto é, ainda podem dedicar-se a uma nova atividade ou cultivar determinado gosto ou inclinação".

Cultivar determinado gosto ou inclinação, este é o ponto em que se costuma falhar. O homem, geralmente obcecado pelo seu trabalho, não só não cultiva as suas inclinações como as rejeita inconscientemente, não aconteça que o distraiam da sua "luta pela vida". Quanto à mulher, também tem as suas razões: "Já me bastam as tarefas da casa"; "o meu trabalho é um trabalho sem fim".

Assim como deveríamos procurar conhecer sempre os limites da nossa própria vida com relação à vida que nos rodeia, embora estejamos imersos nela, deveríamos também aspirar a que o trabalho ocupasse na nossa existência o seu lugar preciso e deixasse pelo menos uma janela aberta através da qual as nossas inclinações pessoais pudessem respirar. Porque, ao chegar a velhice, "o homem - diz o prof. López Ibor - recupera a liberdade perdida e pode dedicar-se ao que sempre lhe interessou e que, pelas necessidades da vida, não pôde realizar".

Lembro-me agora da minha avó materna que, aos setenta anos, começou a escrever poesia e se dedicou a aprender piano, aliás, diga-se de passagem, com pouco sucesso. Ou, para sermos mais universais, de Sócrates, que, depois de ter sido condenado a tomar cicuta, se pôs a aprender a tocar harpa. Aos discípulos que lhe perguntavam por que se empenhava nisso, sabendo que lhe restava tão pouco tempo de vida, respondeu-lhes com um sorriso de impressionante naturalidade: "Para sabê-lo quando morrer".

A história antiga e de épocas posteriores retém nomes de pessoas cuja produção artística, intelectual, etc., foi notável nas últimas idades da vida. Já Cícero mencionava no seu De senectute o caso de Sófocles, que compôs tragédias na mais alta velhice. Parecendo que descuidava por causa dessa ocupação a administração dos bens familiares, os filhos pediram a sua interdição. Diz-se que o velho narrou então aos juízes a tragédia que acabava de escrever, Édipo em Colona, perguntando-lhes se lhes parecia que estava fora do seu juízo. Foi absolvido.

Goethe terminou o seu monumental Fausto aos oitenta e dois anos, Lamarck concluiu a sua História natural também depois dos oitenta, Cervantes terminou o D. Quixote aos sessenta e oito.

Entre os pintores, Ticiano trabalhou quase ininterruptamente com grande criatividade até os noventa e nove anos: um dos seus quadros mais famosos, A batalha de Lepanto, foi pintado aos noventa e oito. E Michelangelo traçou o plano da grande cúpula de São Pedro aos setenta e oito.

Entre os compositores, Verdi compôs Otelo aos setenta e quatro anos e Falstaff aos oitenta; Haendel escreveu aos setenta e dois anos o seu Triunfo do tempo e Rossini a sua Missa quando beirava os noventa.

Se não há dúvida de que, ao chegar a certa idade, o ser humano tende a perder a memória mais recente e a "viver de recordações", isso acontece quando desiste de levar a cabo uma atividade, quando deixa de interessar-se pelas coisas, quando não faz o esforço de situar-se no dia de hoje e encará-lo de olhos postos no futuro. Quantas vezes não ouvi afirmações como esta, de lábios de pessoas de quase oitenta anos:

- Eu não vivo no passado. Tenho lembranças, como sempre as tive, mas vivo o dia de hoje. E a morte não me assusta: será uma passagem.

Isso mesmo queria dizer a minha tia - a única irmã viva de meu pai, que mora num lar de senhoras idosas nos arredores de Barcelona -, quando me confiou:

- Só peço a Deus que me conserve isto pelo tempo que me reste de vida. Aqui sinto-me feliz, vou à Missa, dou longos passeios, organizo números cômicos que representamos para grupos de crianças, e respiro o ar puro e o aroma dos pinheiros e das plantas. Que paz!

Um espírito simples, que precisamente na sua velhice vive a fase mais criativa da sua vida. Talvez tivesse nascido para isso, para dar alegria e fazer rir os outros, mas só agora viera a descobrir essa vocação que as circunstâncias lhe tinham ocultado.

Não lhe perguntemos pela sua infância e juventude, enquanto a acompanhamos num passeio pelos "seus" laranjais e fileiras de beringelas; será sempre parca em palavras. Mas peçamos-lhe que nos mostre as suas fotografias mais recentes: disfarçada de galã, com bigode, chapéu-coco e bengala; vestida de noiva, envolvida num lençol que se arrasta pelo chão a modo de cauda; ou encarnando uma menina travessa, de bochechas coloridas, um grande laço de papel na cabeça e uma corda de pular na mão...

- No fim, as freirinhas choravam de tanto rir - comentará.

E leremos alegria em cada uma das suas tensas rugas, no seu rosto redondo e no seu olhar.

"Nos olhos dos jovens, há claridade; nos dos velhos, luz", escreveu Jouvert.

Fonte: "Aprender a Envelhecer", Clara Janés - Luz María de la Fuente, Editora Quadrante, São Paulo, 1994, pp.17-21.

Terapia ocupacional na terceira idade.


Há pouco tempo, durante uma avaliação de uma idosa de 64 anos, ouvi uma frase que dizia exatamente: “Velhice é sinônimo de doença”. Fiquei pensando sobre isso e acredito , na prática clínica, que doenças existem, de fato: artroses, pressão alta, diabetes, sequelas de “derrame”. Entretanto, o que realmente penso é que existe doença, mas pode haver, também, qualidade de vida. E, muitas vezes, não há doença nem mesmo doenças, se as prevenimos e nos cuidamos.

A terapia ocupacional é uma profissão da saúde que trata e reabilita o cliente, a fim de que ele esteja apto para realizar suas atividades do cotidiano: banho, alimentação, trabalho, lazer, entre outras. Buscamos no tratamento a independência e a autonomia. Detectamos se existe ou não um problema na execução dessas atividades, ou se essas atividades devem ou não ser estimuladas para evitar um déficit posteriormente. Quando não é possível que o idoso faça suas atividades, usamos ou criamos adaptações para que ele continue a desempenhá-las.

Atuamos, portanto, na área de prevenção, manutenção e reabilitação. Lidamos com a população saudável até as mais comprometida e objetivamos a manutenção das funções físicas e cognitivas, para que os clientes consigam se preparar também para perdas que possam vir a ocorrer, tais como diminuição da força muscular, dificuldades de movimentações, diminuição do lazer… e em todos os casos o mais importante, para nós, é manter a qualidade de vida.

Assim, o terapeuta ocupacional tem um grande trabalho a realizar em núcleos de atenção ao idoso, grupos de preparação para aposentadoria em empresas, postos de saúde, programa do governo, clínicas especializadas, consultórios, atendimentos domiciliares e hospitais.

Sabemos como é difícil e incômodo nos tornarmos pessoas dependentes, parcial ou totalmente, numa época da vida em que ainda nos vemos cheios de afazeres, trabalho, atividades físicas, grupos de amigos e compromissos. E, no entanto, anos depois estamos ociosos e acreditando que não somos mais capazes de continuarmos com tais atividades. É natural que os compromissos vão diminuindo, se modificando; os filhos crescem, casam, saem de casa, aposentamos… Mas temos de substituir, recriar e manter o que fazemos, redescobrir o que gostamos de fazer, o que nos dá prazer e felicidade.

Muitos acreditam que, quando chega a doença ou a velhice, a vida acaba, não sabendo que é possível se manterem ativos. Podem haver deficiências nas funções e estruturas do corpo que levem a limitações, restrições na participação na comunidade e na família e nas atividades da vida diária, mas mesmo assim é possível viver, e com qualidade, alegria. E o terapeuta ocupacional irá, junto com o idoso, promover a saúde, a independência e o bem-estar, para que seja possível continuar vivendo e se sentindo útil.

Renata Costa da Silva
Terapeuta Ocupacional

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Doenças crônicas atingem 3 em cada 4 idosos, afirma IBGE


No entanto, apenas 29% dos idosos têm plano de saúde, aponta estudo sobre a saúde no País

O estudo Indicadores Sociodemográficos e de Saúde no Brasil 2009, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que as doenças crônicas, entre elas o câncer, já atingem 75,5% dos idosos do País.

No entanto, apenas 29% deles têm plano de saúde. De acordo com o IBGE, o Brasil envelhece rapidamente, mas os grandes centros urbanos, embora já apresentem um perfil demográfico semelhante ao dos países mais desenvolvidos, ainda precisam melhorar a infraestrutura de serviços para dar conta das demandas decorrentes das transformações demográficas.

Aqueles que dependem exclusivamente do sistema público, sofrem com a falta de infraestrutura, mostra o estudo. O Sistema Único de Saúde (SUS) registra falta de equipamentos para diagnóstico, com exceção da mamografia, enquanto que no sistema privado, todos esses aparelhos existem em número maior do que determina a legislação.

Em menos de 40 anos, o Brasil passou de um perfil de mortalidade típico de uma população jovem para um desenho caracterizado por enfermidades complexas e mais onerosas, próprias das faixas etárias mais avançadas. O fato marcante em relação às doenças crônicas é que elas crescem intensamente com o passar dos anos: entre os de idade de 0 a 14 anos, foram reportados apenas 9,3% de doenças crônicas, mas entre os idosos atinge 75,5% (69,3% entre os homens e 80,2% entre as mulheres).

O idoso consome mais os serviços de saúde, as internações hospitalares são mais frequentes e o tempo de ocupação do leito é maior devido à multiplicidade de patologias, quando comparado a outras faixas etárias. De acordo com o IBGE, entre os idosos, o custo da internação per capita tende a aumentar à medida que a idade avança, passando de R$ 93 por idoso na faixa etária de 60 a 69 anos, para R$ 179 entre aqueles de 80 anos ou mais. Os homens idosos apresentaram, em 2006, um custo per capita (R$ 100) menor do que as mulheres (R$ 135).

Planos de saúde

A cobertura dos planos de saúde entre os idosos é de aproximadamente 5 milhões de pessoas de 60 anos ou mais de idade, representando 29,4% do total da população nessa faixa etária. A pesquisa mostra que o acesso aos equipamentos de diagnóstico por imagem no SUS e na rede privada é desigual. No sistema público, há carência de todos os aparelhos, exceto o de mamografia. Na oferta a pacientes com planos de saúde, há abundância em todos os equipamentos.

Em relação à tomografia computadorizada, enquanto a média dos países analisados é de 13,8 equipamentos por 1 milhão de habitantes, o Brasil tem um índice total de 4,9, segundo um estudo da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A oferta privada, no entanto, (30,8 por 1 milhão de habitantes em 2005) é semelhante à dos Estados Unidos (32,2 por 1 milhão de habitantes).

Há também desigualdade na distribuição regional dos equipamentos de imagem. Nas regiões Norte e Nordeste há oferta menor que o preconizado para os equipamentos mais complexos e caros, mantendo-se lá um índice mais baixo que nas demais regiões para todos os equipamentos. Por outro lado, as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste mostram valores semelhantes, sendo que o Centro-Oeste supera as outras duas no raio-X para densitometria óssea e no ultrassom.

Fonte: O Estado de São Paulo

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Uma visita muito louca!


No sábado dia 03/10 recebemos a visita do grupo de grafiteiros OS MUITOS LOUCOS. O grupo fez uma doação de alimentos que arrecadou na festa de comemoração de 20 anos.
Além da doação especial se dispuseram a grafitar uma das paredes da sala dos idosos para dar um brilho especial ao ambiente. Só precisamos agora conseguir a doação das tintas e dos materiais necessários. Se quiser contribuir com esta ação entre em contato com a Raquel Brandão na entidade, no telefone 2035-5717 ou pelo email brandao.raquel@terra.com.br.
Sua participação e colaboração são fundamentais.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

PODCAST CUIDAR DE IDOSOS 2

por Márcio Borges

No segundo podcast desta série falaremos sobre O CUIDADOR E A SUA RELAÇÃO COM A FAMÍLIA DO IDOSO . É um assunto extremamente importante para os cuidadores e para as familias.

Para ouvir, é só apertar o botão de play. Ou se quiser escutar mais tarde, faça o download do podcast em mp3 e ouça em seu player MP3 ou IPOD.
O CUIDADOR E A SUA RELAÇÃO COM A FAMÍLIA DO IDOSO [13:23m]: Play Now | Play in Popup | Download

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Participação e Solidariedade!


O Sr. Silvio Nunziatto, da Intermares Trading, doou para a entidade 1000 fraldas geriátricas.

Fraldas Geriátricas são uma necessidade permanente da entidade assim como outros materiais de uso específico como por exemplo luvas de procedimentos.

Faça como o Sr. Silvio, participe e colabore.

Os nossos idosos agradecem.

Amigos da Vila Noah marcam presença novamente na entidade!



No dia 26/9 recebemos mais uma vez o grupo Amigos da Vila Noah, que organizaram a festa para os aniversariantes do mês de setembro. Os músicos Tito de Camargos e seu irmão Timóteo estiveram lá para alegrar a festa.

Viva os aniversariantes de outubro!

São eles:

- Dia 15 - Sr. Osvaldo dos Anjos
- Dia 19 - Dna. Isaura
- Dia 26 - Sr. Katsuo
- Dia 30 - Dna. Maria do Carmo
- Dia 31 - Dna. Zezita

E os colaboradores:
- Dia 03 - Dna. Francisca
- Dia 10 - Sr. Adão

Uma homenagem a todos que comemoram mais uma primavera neste mês: