segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Adote uma criança neste natal!


As nossas crianças têm cabelos brancos e ainda acreditam em Papai Noel!

Entre em contato com a entidade e contribua.

www.casadoanciao.com.br

Centro de Cidadania e Grupo Blue Tree.


Ontem, dia 13/12, a colaboradora Raquel Brandão, esteve no Blue Tree Morumbi, para receber em nome do Centro de Cidadania, as doações do grupo Blue Tree. Recebida pela Chieko Aoki, ela pode contar um pouco da história da nossa entidade.
Abaixo a lista dos materiais que foram doados.
2.278 quilos de alimentos não perecível
895 peças de roupas
819 produtos de higiene pessoal
5.530 fraldas geriatricas

Nosso muito obrigado à Chieko Aoki e aos funcionários do Grupo Blue Tree.

Saiba um pouco mais sobre Chieko Aoki.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

O perfil da Longevidade


Conhecer os segredos do envelhecimento saudável e aplicá- los para levar a próxima geração a ultrapassar os 100 anos de vida - e com boa disposição - é uma das prioridades da medicina. Nos Estados Unidos, por exemplo, onde há cerca de 100 mil centenários, os institutos de saúde governamentais têm financiado centenas de pesquisas com essa finalidade. Um dos estudos mais recentes investigou as características de 246 descendentes de pessoas centenárias.

Os participantes tinham idade de até 75 anos. Resultados parciais do trabalho, intitulado New England Centenarian Study, revelaram uma dimensão inédita da questão: os especialistas descobriram traços de personalidade similares na maioria dos descendentes de centenários.

"A vida é para ser vivida com alegria, trabalho e saúde. Tenho muitos amigos e grande energia"
Amabilis Pereira, médica

Ainda que sejam naturalmente favorecidos pela herança genética que os predispõe a viver mais, a exemplo de seus antepassados, os membros desse grupo teriam também características de temperamento que favoreceriam a vida mais longa.

O traço compartilhado com mais freqüência entre a prole dos centenários americanos é o temperamento menos ansioso, tenso e preocupado em comparação a outros da mesma geração. Ou seja, são aquelas pessoas que enfrentam as contrariedades da vida de um jeito mais tranqüilo. "Ser pouco neurastênico e bastante extrovertido parece influenciar a longevidade", disse à ISTOÉ Thomas Perls, da Universidade de Boston, o principal autor do trabalho. Por neurastênico entenda-se o indivíduo que alimenta uma disposição irritadiça, que se enraivece com facilidade.

As conclusões do trabalho foram tiradas a partir das respostas dadas pelos voluntários do estudo a um complexo teste de personalidade. De acordo com a pesquisa, as mulheres com perspectiva de vida mais longa tiveram uma pontuação ainda mais acentuada do que os homens no que se refere à capacidade de serem agradáveis e de se sociabilizar. Essa é uma regra que faz parte da vida de Amabilis Pereira, 66 anos, médica, de São Paulo, especialista no atendimento a queimados. Ativa, ela faz ginástica, pratica corrida e atende pacientes todos os dias. "A vida é para ser vivida com alegria, trabalho e saúde. Tenho muitos amigos e grande energia", diz. Seus avós passaram dos 90 anos. Mesmo intuitivamente, Amabilis se enquadra no padrão que favorece a longevidade, segundo o pesquisador Perls. "Ser mais afável e ter uma boa rede social faz diferença no tempo de vida."

Os cientistas também se surpreenderam com as condições de saúde de alguns dos voluntários, que apresentaram menores índices de diabetes, infarto e pressão alta em relação a outras pessoas nascidas no mesmo período. Outra curiosidade apontada pelos cientistas é que abraçar novas idéias e ser atualizado não se apresentou como uma condição relevante entre os que vivem mais.

Este estudo se destaca por vários motivos. Pela primeira vez, a medicina conseguiu monitorar os descendentes dos centenários e daí extrair novos fatores implicados na longevidade. "Ele indica o peso da personalidade no aumento ou redução dos anos de vida. Mostra, por exemplo, que ao lado de uma dieta saudável pode ser uma boa providência ampliar a rede de amigos para ter mais saúde e longevidade", diz o geriatra e clínico geral Fábio Nasri, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. A lição é clara: a chave para envelhecer com saúde e quem sabe chegar aos 100 anos é levar a vida menos a sério, ser mais agradável e gentil. Não é tentador?


Fonte: Blog Sala de Leituras – 04/08/2009

EVITE QUE O SEU CÉREBRO ENVELHEÇA


Você quer manter o seu cérebro funcionando direitinho, mesmo com o passar dos anos? Pois é, não só você. A maioria das pessoas tem a mesma preocupação, e um novo estudo confirma que a inquietação tem motivos: 53% das pessoas têm um leve declínio nas funções mentais aos 79 ou 80 anos, e aproximadamente 16% têm problemas mais sérios com a memória e outras funções cerebrais com o envelhecimento.

A boa noticia é que você não precisa fazer parte das estatísticas. Um estudo realizado na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos mostrou que uma em cada três pessoas que participaram da pesquisa não teve nenhum problema de memória, quando passaram dos 70 anos. O estudo acompanhou 2509 homens e mulheres durante mais de oito anos. Todos os participantes tinham ao menos 70 anos no inicio dos estudos.

Analisando mais de perto esse grupo de pessoas os pesquisadores perceberam que há muito que se pode fazer para melhorar a memória. De acordo com a pesquisa, o segredo é exercitar-se – e manter atividades mentais e uma vida social agitada também ajudam. Confira algumas das maneiras de manter seu cérebro jovem por mais tempo:

1 – Continue estudando: pessoas que se formaram no ensino médio tiveram de duas a três vezes mais chance de ficar no grupo dos que mantiveram as funções mentais intactas. As que tinham nível básico escolar tinham de quatro a cinco vezes mais chance de integrar o grupo.

2 – Pare de fumar: não fumantes figuraram mais tempo no grupo de pessoas sem nenhum declínio mental.

3 – Se exercite: pessoas que mantêm atividades físicas pelo menos uma vez por semana tiveram maiores chances de manter a memória.

4 – Se mantenha socialmente ativo: as pessoas que viviam com alguém ou faziam trabalhos voluntários tinham uma chance maior de ficar no grupo dos que mantiveram a memória intacta.

É claro, que além disso, existem outros fatores incontroláveis. O estudo mostrou que negros tiveram maior perda das funções cognitivas com a idade, assim como pessoas com hipertensão, diabetes ou um gene chamado apolipoproteina E, carregado por aproximadamente 25% da população mundial. Porém, mesmo que você não tenha terminado os estudos ou algum outro fator que você não possa mudar, você ainda pode desafiar seu cérebro, de acordo com Alexandra Fiocco, que participou da pesquisa. Ela afirma que o jeo9t mais fácil de fazer isso, é participando de atividades sociais, como trabalhos voluntários. “O isolamento é muito perigoso”, diz.

Atividades em dia

Michelle Carlson, diretora do Centro de Envelhecimento e Saúde de Baltimore (EUA) concorda com as descobertas quanto à atividade social e física. Seu grupo de estudos está realizando uma pesquisa em que homens e mulheres mais velhos fazem trabalhos voluntários, ensinando técnicas de leitura para crianças e adolescentes. Fazendo imagens cerebrais dos voluntários, Carlson e a equipe demonstraram que as pessoas tiveram grandes melhoras em seus cérebros, assim como acont4eceu com um grupo que fez exercícios físicos – e nem precisa ser muito. Os benefícios dos exercícios físicos foram vistos em pessoas que andaram um total de 90 minutos por semana (menos de 20 minutos por dia.

Kirk Erickson, da Universidade de Pittsburgh (EUA), afirma que nunca é tarde demais para começar a se exercitar. “Mesmo quem passou a vida inteira sendo sedentário, pode se beneficiar dos exercícios”, diz Erickson. Ele afirma que caminhar três vezes por semana por meia hora é suficiente para aumentar as funções cognitivas do cérebro e reverter os efeitos do tempo. Outra coisa importante para manter seu cérebro saudável é ser intelectualmente curioso, de acordo com o pesquisador, que deixa a dica:”Não tenha medo de aprender novas coisas, vá atrás do que você acha interessante e tente procurar novos caminhos pçara sua mente trabalhar (CNN) .

Fonte> Hscience.com

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Aprender a envelhecer.


Quantas vezes não teremos todos ouvido esta frase: "Quando isso acontecer, poderei morrer"!

Há expressão que mostre mais claramente até que ponto somos impelidos por um objetivo vital concreto? Por que, então, essa rejeição tão taxativa da terapia ocupacional por parte dos velhos?

Permito-me recordar umas palavras de um psicólogo:

"Até agora, tem-se tratado do tema partindo de duas idéias errôneas: primeiro, que o velho se sente feliz desligado da sua atividade profissional; segun do, que tem a. inteligência prejudicada. Nem uma coisa nem outra é verdade. Por um lado, com a velhice, aumentam as aptidões para aquilo em que se trabalhou durante toda a vida; por outro, pode abrir-se um campo novo de atividade. Um exemplo: com muita freqüência, os funcionários públicos que se aposentam por limite de idade caem no vazio e morrem; já na polícia alemã se verifica um dos maiores índices de longevidade. Por que será? Muito simples: só entram na corporação aos vinte e um anos - o que quer dizer que tiveram a possibilidade de aprender outra profissão - e são aposentados aos sessenta: isto é, ainda podem dedicar-se a uma nova atividade ou cultivar determinado gosto ou inclinação".

Cultivar determinado gosto ou inclinação, este é o ponto em que se costuma falhar. O homem, geralmente obcecado pelo seu trabalho, não só não cultiva as suas inclinações como as rejeita inconscientemente, não aconteça que o distraiam da sua "luta pela vida". Quanto à mulher, também tem as suas razões: "Já me bastam as tarefas da casa"; "o meu trabalho é um trabalho sem fim".

Assim como deveríamos procurar conhecer sempre os limites da nossa própria vida com relação à vida que nos rodeia, embora estejamos imersos nela, deveríamos também aspirar a que o trabalho ocupasse na nossa existência o seu lugar preciso e deixasse pelo menos uma janela aberta através da qual as nossas inclinações pessoais pudessem respirar. Porque, ao chegar a velhice, "o homem - diz o prof. López Ibor - recupera a liberdade perdida e pode dedicar-se ao que sempre lhe interessou e que, pelas necessidades da vida, não pôde realizar".

Lembro-me agora da minha avó materna que, aos setenta anos, começou a escrever poesia e se dedicou a aprender piano, aliás, diga-se de passagem, com pouco sucesso. Ou, para sermos mais universais, de Sócrates, que, depois de ter sido condenado a tomar cicuta, se pôs a aprender a tocar harpa. Aos discípulos que lhe perguntavam por que se empenhava nisso, sabendo que lhe restava tão pouco tempo de vida, respondeu-lhes com um sorriso de impressionante naturalidade: "Para sabê-lo quando morrer".

A história antiga e de épocas posteriores retém nomes de pessoas cuja produção artística, intelectual, etc., foi notável nas últimas idades da vida. Já Cícero mencionava no seu De senectute o caso de Sófocles, que compôs tragédias na mais alta velhice. Parecendo que descuidava por causa dessa ocupação a administração dos bens familiares, os filhos pediram a sua interdição. Diz-se que o velho narrou então aos juízes a tragédia que acabava de escrever, Édipo em Colona, perguntando-lhes se lhes parecia que estava fora do seu juízo. Foi absolvido.

Goethe terminou o seu monumental Fausto aos oitenta e dois anos, Lamarck concluiu a sua História natural também depois dos oitenta, Cervantes terminou o D. Quixote aos sessenta e oito.

Entre os pintores, Ticiano trabalhou quase ininterruptamente com grande criatividade até os noventa e nove anos: um dos seus quadros mais famosos, A batalha de Lepanto, foi pintado aos noventa e oito. E Michelangelo traçou o plano da grande cúpula de São Pedro aos setenta e oito.

Entre os compositores, Verdi compôs Otelo aos setenta e quatro anos e Falstaff aos oitenta; Haendel escreveu aos setenta e dois anos o seu Triunfo do tempo e Rossini a sua Missa quando beirava os noventa.

Se não há dúvida de que, ao chegar a certa idade, o ser humano tende a perder a memória mais recente e a "viver de recordações", isso acontece quando desiste de levar a cabo uma atividade, quando deixa de interessar-se pelas coisas, quando não faz o esforço de situar-se no dia de hoje e encará-lo de olhos postos no futuro. Quantas vezes não ouvi afirmações como esta, de lábios de pessoas de quase oitenta anos:

- Eu não vivo no passado. Tenho lembranças, como sempre as tive, mas vivo o dia de hoje. E a morte não me assusta: será uma passagem.

Isso mesmo queria dizer a minha tia - a única irmã viva de meu pai, que mora num lar de senhoras idosas nos arredores de Barcelona -, quando me confiou:

- Só peço a Deus que me conserve isto pelo tempo que me reste de vida. Aqui sinto-me feliz, vou à Missa, dou longos passeios, organizo números cômicos que representamos para grupos de crianças, e respiro o ar puro e o aroma dos pinheiros e das plantas. Que paz!

Um espírito simples, que precisamente na sua velhice vive a fase mais criativa da sua vida. Talvez tivesse nascido para isso, para dar alegria e fazer rir os outros, mas só agora viera a descobrir essa vocação que as circunstâncias lhe tinham ocultado.

Não lhe perguntemos pela sua infância e juventude, enquanto a acompanhamos num passeio pelos "seus" laranjais e fileiras de beringelas; será sempre parca em palavras. Mas peçamos-lhe que nos mostre as suas fotografias mais recentes: disfarçada de galã, com bigode, chapéu-coco e bengala; vestida de noiva, envolvida num lençol que se arrasta pelo chão a modo de cauda; ou encarnando uma menina travessa, de bochechas coloridas, um grande laço de papel na cabeça e uma corda de pular na mão...

- No fim, as freirinhas choravam de tanto rir - comentará.

E leremos alegria em cada uma das suas tensas rugas, no seu rosto redondo e no seu olhar.

"Nos olhos dos jovens, há claridade; nos dos velhos, luz", escreveu Jouvert.

Fonte: "Aprender a Envelhecer", Clara Janés - Luz María de la Fuente, Editora Quadrante, São Paulo, 1994, pp.17-21.

Terapia ocupacional na terceira idade.


Há pouco tempo, durante uma avaliação de uma idosa de 64 anos, ouvi uma frase que dizia exatamente: “Velhice é sinônimo de doença”. Fiquei pensando sobre isso e acredito , na prática clínica, que doenças existem, de fato: artroses, pressão alta, diabetes, sequelas de “derrame”. Entretanto, o que realmente penso é que existe doença, mas pode haver, também, qualidade de vida. E, muitas vezes, não há doença nem mesmo doenças, se as prevenimos e nos cuidamos.

A terapia ocupacional é uma profissão da saúde que trata e reabilita o cliente, a fim de que ele esteja apto para realizar suas atividades do cotidiano: banho, alimentação, trabalho, lazer, entre outras. Buscamos no tratamento a independência e a autonomia. Detectamos se existe ou não um problema na execução dessas atividades, ou se essas atividades devem ou não ser estimuladas para evitar um déficit posteriormente. Quando não é possível que o idoso faça suas atividades, usamos ou criamos adaptações para que ele continue a desempenhá-las.

Atuamos, portanto, na área de prevenção, manutenção e reabilitação. Lidamos com a população saudável até as mais comprometida e objetivamos a manutenção das funções físicas e cognitivas, para que os clientes consigam se preparar também para perdas que possam vir a ocorrer, tais como diminuição da força muscular, dificuldades de movimentações, diminuição do lazer… e em todos os casos o mais importante, para nós, é manter a qualidade de vida.

Assim, o terapeuta ocupacional tem um grande trabalho a realizar em núcleos de atenção ao idoso, grupos de preparação para aposentadoria em empresas, postos de saúde, programa do governo, clínicas especializadas, consultórios, atendimentos domiciliares e hospitais.

Sabemos como é difícil e incômodo nos tornarmos pessoas dependentes, parcial ou totalmente, numa época da vida em que ainda nos vemos cheios de afazeres, trabalho, atividades físicas, grupos de amigos e compromissos. E, no entanto, anos depois estamos ociosos e acreditando que não somos mais capazes de continuarmos com tais atividades. É natural que os compromissos vão diminuindo, se modificando; os filhos crescem, casam, saem de casa, aposentamos… Mas temos de substituir, recriar e manter o que fazemos, redescobrir o que gostamos de fazer, o que nos dá prazer e felicidade.

Muitos acreditam que, quando chega a doença ou a velhice, a vida acaba, não sabendo que é possível se manterem ativos. Podem haver deficiências nas funções e estruturas do corpo que levem a limitações, restrições na participação na comunidade e na família e nas atividades da vida diária, mas mesmo assim é possível viver, e com qualidade, alegria. E o terapeuta ocupacional irá, junto com o idoso, promover a saúde, a independência e o bem-estar, para que seja possível continuar vivendo e se sentindo útil.

Renata Costa da Silva
Terapeuta Ocupacional

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Doenças crônicas atingem 3 em cada 4 idosos, afirma IBGE


No entanto, apenas 29% dos idosos têm plano de saúde, aponta estudo sobre a saúde no País

O estudo Indicadores Sociodemográficos e de Saúde no Brasil 2009, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que as doenças crônicas, entre elas o câncer, já atingem 75,5% dos idosos do País.

No entanto, apenas 29% deles têm plano de saúde. De acordo com o IBGE, o Brasil envelhece rapidamente, mas os grandes centros urbanos, embora já apresentem um perfil demográfico semelhante ao dos países mais desenvolvidos, ainda precisam melhorar a infraestrutura de serviços para dar conta das demandas decorrentes das transformações demográficas.

Aqueles que dependem exclusivamente do sistema público, sofrem com a falta de infraestrutura, mostra o estudo. O Sistema Único de Saúde (SUS) registra falta de equipamentos para diagnóstico, com exceção da mamografia, enquanto que no sistema privado, todos esses aparelhos existem em número maior do que determina a legislação.

Em menos de 40 anos, o Brasil passou de um perfil de mortalidade típico de uma população jovem para um desenho caracterizado por enfermidades complexas e mais onerosas, próprias das faixas etárias mais avançadas. O fato marcante em relação às doenças crônicas é que elas crescem intensamente com o passar dos anos: entre os de idade de 0 a 14 anos, foram reportados apenas 9,3% de doenças crônicas, mas entre os idosos atinge 75,5% (69,3% entre os homens e 80,2% entre as mulheres).

O idoso consome mais os serviços de saúde, as internações hospitalares são mais frequentes e o tempo de ocupação do leito é maior devido à multiplicidade de patologias, quando comparado a outras faixas etárias. De acordo com o IBGE, entre os idosos, o custo da internação per capita tende a aumentar à medida que a idade avança, passando de R$ 93 por idoso na faixa etária de 60 a 69 anos, para R$ 179 entre aqueles de 80 anos ou mais. Os homens idosos apresentaram, em 2006, um custo per capita (R$ 100) menor do que as mulheres (R$ 135).

Planos de saúde

A cobertura dos planos de saúde entre os idosos é de aproximadamente 5 milhões de pessoas de 60 anos ou mais de idade, representando 29,4% do total da população nessa faixa etária. A pesquisa mostra que o acesso aos equipamentos de diagnóstico por imagem no SUS e na rede privada é desigual. No sistema público, há carência de todos os aparelhos, exceto o de mamografia. Na oferta a pacientes com planos de saúde, há abundância em todos os equipamentos.

Em relação à tomografia computadorizada, enquanto a média dos países analisados é de 13,8 equipamentos por 1 milhão de habitantes, o Brasil tem um índice total de 4,9, segundo um estudo da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A oferta privada, no entanto, (30,8 por 1 milhão de habitantes em 2005) é semelhante à dos Estados Unidos (32,2 por 1 milhão de habitantes).

Há também desigualdade na distribuição regional dos equipamentos de imagem. Nas regiões Norte e Nordeste há oferta menor que o preconizado para os equipamentos mais complexos e caros, mantendo-se lá um índice mais baixo que nas demais regiões para todos os equipamentos. Por outro lado, as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste mostram valores semelhantes, sendo que o Centro-Oeste supera as outras duas no raio-X para densitometria óssea e no ultrassom.

Fonte: O Estado de São Paulo

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Uma visita muito louca!


No sábado dia 03/10 recebemos a visita do grupo de grafiteiros OS MUITOS LOUCOS. O grupo fez uma doação de alimentos que arrecadou na festa de comemoração de 20 anos.
Além da doação especial se dispuseram a grafitar uma das paredes da sala dos idosos para dar um brilho especial ao ambiente. Só precisamos agora conseguir a doação das tintas e dos materiais necessários. Se quiser contribuir com esta ação entre em contato com a Raquel Brandão na entidade, no telefone 2035-5717 ou pelo email brandao.raquel@terra.com.br.
Sua participação e colaboração são fundamentais.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

PODCAST CUIDAR DE IDOSOS 2

por Márcio Borges

No segundo podcast desta série falaremos sobre O CUIDADOR E A SUA RELAÇÃO COM A FAMÍLIA DO IDOSO . É um assunto extremamente importante para os cuidadores e para as familias.

Para ouvir, é só apertar o botão de play. Ou se quiser escutar mais tarde, faça o download do podcast em mp3 e ouça em seu player MP3 ou IPOD.
O CUIDADOR E A SUA RELAÇÃO COM A FAMÍLIA DO IDOSO [13:23m]: Play Now | Play in Popup | Download

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Participação e Solidariedade!


O Sr. Silvio Nunziatto, da Intermares Trading, doou para a entidade 1000 fraldas geriátricas.

Fraldas Geriátricas são uma necessidade permanente da entidade assim como outros materiais de uso específico como por exemplo luvas de procedimentos.

Faça como o Sr. Silvio, participe e colabore.

Os nossos idosos agradecem.

Amigos da Vila Noah marcam presença novamente na entidade!



No dia 26/9 recebemos mais uma vez o grupo Amigos da Vila Noah, que organizaram a festa para os aniversariantes do mês de setembro. Os músicos Tito de Camargos e seu irmão Timóteo estiveram lá para alegrar a festa.

Viva os aniversariantes de outubro!

São eles:

- Dia 15 - Sr. Osvaldo dos Anjos
- Dia 19 - Dna. Isaura
- Dia 26 - Sr. Katsuo
- Dia 30 - Dna. Maria do Carmo
- Dia 31 - Dna. Zezita

E os colaboradores:
- Dia 03 - Dna. Francisca
- Dia 10 - Sr. Adão

Uma homenagem a todos que comemoram mais uma primavera neste mês:

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Vida social melhora atividade física e mental dos idosos

Publicado em 6/7/2009 no www.uol.com.br

Estar entre amigos e ter uma vida social ativa ajudam a preservar a saúde física e mental dos idosos, sugeriu um estudo do Centro Médico da Universidade de Rush, de Chicago (EUA).

A pesquisa identificou que como, em geral, os idosos gastam menos tempo engajados em atividades sociais sua função motora tende a piorar mais rapidamente. Apenas 10% das pessoas com mais de 65 anos realizam a quantidade recomendada de exercícios físicos de 2,5 a 5 horas por semana.

Outros estudos também indicam que estimular a atividade mental e a socialização na terceira-idade protege contra o avanço de doenças relacionadas à atividade cerebral.

Uma pesquisa que analisou 906 idosos, com idade média de 80 anos, em Illinois (EUA), durante um período de cinco anos, relacionou o aumento da vida social com a melhor realização de uma gama de tarefas, incluindo andar em linha reta e girar em círculos sem perder o equilíbrio.

As análises também consideraram que a redução na atividade social pode ser simplesmente um sintoma de declínio físico, uma vez que as pessoas podem naturalmente participar de menos compromissos sociais quando têm suas habilidades motoras diminuídas. Entretanto, a maioria dos pesquisadores concorda que é importante incentivar e motivar os mais velhos para se integrarem e se movimentarem mais, pois se tratam de hábitos que preservam a lucidez.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Dia 27/9 - Dia Internacional do Idoso

Para prestar uma homenagem aos nossos idosos, selecionamos uma série de comerciais onde os idosos são os astros principais.

Divirtam-se.





Dia do Idoso

Agora que a velhice começa, preciso aprender com o vinho a melhorar envelhecendo e, sobretudo, a escapar do perigo terrível de, envelhecendo, virar vinagre.

É tão importante saber envelhecer! Saber descobrir o encanto de cada idade. Sem dúvida, há limitações que a velhice traz.

Mas feliz de quem envelhece como frutas que amadurecem sem travo... Feliz de quem envelhece por fora, conservando-se em compreensão para com tudo e para com todos, caminhando, sempre mais no amor de Deus e no amor do próximo...

Quem conserva acesa a sua chama, quem mantém entusiasmo pelo que faz, quem sente razões para viver pode ter o rosto cheio de rugas e a cabeça toda branca, ainda assim é jovem!

Quem não entende a vida e não descobre a razão para viver e não vibra, não se empolga, pode ter vinte anos, mas já envelheceu.

Qualquer que seja sua idade, guarde estes pensamentos: "O importante não é viver muito ou pouco, mas realizar na vida o plano para o qual Deus nos criou.

As rosas, a rigor, vivem um dia. Mas vivem plenamente porque realizam o destino de graça e de beleza que vêm trazer à Terra."

Se sentirem que os anos passam e a mocidade se vai, peça a Deus, para si e para os que se tornam menos jovens, a graça, de envelhecendo, não azedar, não virar vinagre.

Cada fase em nossa vida é única, e como tal deve ser vivida... O dom da vida que nos foi dado, deve sempre ser valorizado no momento atual, pois não sabemos até quando vai nossa missão nesse pequeno espaço que ocupamos...

Saber amadurecer pode ser uma arte, mas com certeza, arte maior é saber desfrutar com todo sabor o doce de se tornar um pouco mais maduro a cada dia...

Autor: D. Helder Câmara

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Fazendo a diferença na prática.


Neste último domingo, dia 20/9 a entidade recebeu a visita do grupo de colaboradores da Phibro de Guarulhos. O grupo intitulado Fazendo Diferença organizou um churrasco para os idosos. Levando muita alegria e carinho, as mais de trinta pessoas do grupo mostrou que cidadania se faz na prática.
A Colaboradora da entidade Raquel Brandão registrou o momento.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Histórias de Vida

Por Luciene C. Miranda

Um bem de valor inestimável que carregamos sempre conosco é nossa própria história de vida. Lembranças do nosso percurso por uma estrada cheia de curvas, sinalizações, belas paisagens, buracos na pista, lugares onde o sol está de rachar, noutros onde caem tempestades e trovoadas…

A história de vida de cada pessoa é única, por mais que as pessoas convivam juntas é impossível que as duas carreguem a mesma história, pois além de acontecerem situações diferentes cada um pode interpretá-las de uma maneira. Por exemplo, uma mulher pode ter belas recordações sobre a sensação do momento em que teve um filho, enquanto que outra pode focar sua lembrança nas dores horríveis que vivenciou naquele momento.

À medida que envelhecemos, percorremos mais quilômetros nesta longa estrada, adquirimos experiência e, consequentemente, vamos acumulando uma história de vida mais longa. Muitos idosos sentem grande prazer em compartilhar com os outros suas experiências de vida. Há poucos dias, conversei com uma senhora de oitenta e poucos anos, que eu não conhecia. Lúcida, muito simpática e com vontade de conversar, veio logo contar como havia conhecido seu marido, falecido há alguns anos. Logo fui me enveredando pelos detalhes da história, que, além de uma bela história de amor, trazia dados relativos aos costumes do Brasil há mais de sessenta anos: o "flertar", o fato de pretendentes a namorados pedirem permissão aos pais da moça para namorar, a recém-inserção da mulher no mercado de trabalho, as roupas da época, dentre outras características que modificam-se com o passar dos anos.

Uma outra coisa me chamou a atenção: ela relatou suas histórias com tanta alegria e entusiasmo, que em momento algum deixou transparecer tristeza pela perda do marido; transmitiu a saudade de alguém que até hoje marca presença em sua vida, que dividiu por muitos anos sua história de vida. A foto do casal pendurada na parede da sala, permite aos que chegam ali ver com seus próprios olhos uma história de amor que teve princípio, meio e fim. Porém o relato desta história de vida faz com que este fim pertença apenas ao domínio real, já que na esfera do simbólico esta história continua existindo em lembranças vivas e relatos afetuosos.

Infelizmente, muitos idosos não gostam ou não têm oportunidade de compartilhar sua história de vida, já que nossa sociedade acaba deixando os idosos em segundo plano e considera este tipo de atitude saudável como constante divagação repetitiva. As pessoas esquecem que o idoso pode ser um livro vivo de sua própria história e da história de um povo, de um país, de uma sociedade que viveu muitos anos e vivenciou muitos acontecimentos, alguns de grande importância para a história da humanidade.

É importante estimularmos este tipo de relato nos idosos, já que todos podem se beneficiar com esta interação. Importante ressaltar que na Doença de Alzheimer a memória de longo prazo é a parte da memória que fica preservada por mais tempo, por isto estimular o relato da história de vida é uma forma de manter este segmento da memória que ainda funciona ativo. Talvez, a partir do relato da história de vida do outro que nos situamos em nosso contexto histórico, ou mesmo que nos descobrimos como seres contemporâneos de um tempo diferente, porém que ainda carregam marcas deste passado que outrora foi presente de muitos outros, que ainda vivem conosco no nosso presente.


 

70% dos idosos sofrem de sedentarismo

Pesquisa da Universidade Estadual de Campinas revela: 70% dos idosos brasileiros sofrem de sedentarismo.

Para contrariar esse número, um grupo, no interior paulista, mostra os benefícios da atividade física na terceira idade.

Assistam o video:






Idosos são as principais vítimas das quedas.

As quedas são a principal causa de morte acidental entre os idosos no Brasil.

Por ano, o governo gasta quase 50 milhões de reais com o tratamento de fraturas, que acontecem principalmente dentro de casa.

Assistam o vídeo.






segunda-feira, 14 de setembro de 2009

LIVRO TRAZ DEPOIMENTOS DE BRASILEIROS COM MAIS DE 70 ANOS E MUITOS PLANOS PELA FRENTE



viver para contar


Benedito Sbano tem 81 anos e é "homem de um emprego só". Ele tinha apenas dez anos quando pisou em um picadeiro por influência do pai, um ator de teatro mambembe. Não saiu mais. Há sete décadas, faz da maquiagem e do nariz vermelho seu uniforme de trabalho em Guaratinguetá, interior de São Paulo.

Apresenta-se em circos, teatros, escolas e clubes, sem planos de se aposentar e criando novas caretas a cada vez que se olha no espelho.

A 280 quilômetros dali, na também paulista cidade de Sorocaba, Ondina Maneli Rodrigues, 75, aposentou-se como costureira e, quando achava que iria passar o resto dos seus dias à toa na vida vendo a banda passar, descobriu uma nova atividade.

Há 20 anos, trabalha das 6h à meia-noite administrando a farmácia comunitária que surgiu em um cômodo de sua casa. Ondina começou ajudando um casal de velhinhos que se confundia com os medicamentos e hoje faz mais de mil atendimentos por mês.

Esses depoimentos estão no livro "Mestres do Tempo: Relatos do Século XX Para Viver o Século XXI", (ed. Gente, 128 págs., R$ 69,90), com lançamento previsto para hoje às 16h no Centro Cultural Rio Verde, na Vila Madalena. "O Brasil não valoriza os mais velhos. Eu quis mostrar a sabedoria dessas pessoas", afirma a autora, Alessandra Garcia Trindade, que trabalha como consultora cultural.

Nas páginas da obra, idosos ilustres como dona Canô, 101 (mãe de Caetano Veloso e Maria Bethânia), o compositor Paulo Vanzolini, 85, e a artista plástica Maria Amélia Arruda Botelho de Souza Aranha, 91, aparecem ao lado de anônimos.

É o caso do sorveteiro paulistano José da Costa Silva, 89. Ele foi alfabetizado no ano passado e, entusiasmado com a conquista, decidiu não sair mais da escola. Além das aulas convencionais, faz curso de canto e de artesanato.

A coletânea de biografias é o resultado de um ano de andanças pelo país à procura de boas histórias. "Viajei aos locais mais remotos, como o Bico do Papagaio, no Tocantins. Onde havia mestres do tempo, lá estávamos eu e o Drago", diz a autora.

Drago é o apelido de Victor Dragonetti Tavares, o fotógrafo do projeto. Hoje com 18 anos, ele foi escolhido quando tinha apenas 16. "Queria que as imagens tivessem o olhar de um jovem, para que os mais novos também se identificassem com a obra", explica Alessandra.

Após um ano clicando fisionomias enrugadas, Drago percebeu que idade é apenas um "dado estatístico", que não atrapalha os planos de quem insiste em viver. "Eu me sentia muito mais velho que eles, que têm mais sonhos e ambições do que eu", conta o fotógrafo.

E coloca ambição nisso: Geralda de Araújo, 71, ousa saltos inusitados de asa-delta; Raimunda Gomes da Silva, 69, viaja o mundo defendendo as catadoras de coco; João Borba, 74, está lançando seu primeiro CD; e o professor Hermógenes, 88, continua dando aulas de ioga em sua academia. Gente sem nenhuma pressa de se aposentar.


superação

A caçula do livro, Raimunda Gomes da Silva, 69, já viajou para Canadá, França, Bélgica, Estados Unidos e China como representante brasileira dos trabalhadores rurais e das quebradeiras de coco. Ninguém poderia imaginar isso da menina que nasceu em um povoado do Maranhão e, em vez de frequentar a escola, foi para a roça desde pequena. Casou-se muito nova e, aos 33, mãe de seis filhos, se viu abandonada pelo marido.

Foi quando Raimunda decidiu reagir e construir uma outra história. Começou a atuar como líder comunitária, aos 47 anos tirou o RG e o CPF para a primeira viagem e, desde então, não sai mais da estrada. Ela representa cerca de 400 mil mulheres de Maranhão, Piauí, Pará e Tocantins que sustentam as famílias com a renda obtida com a quebra do coco-babaçu.



talento

João Borba era um paulistano de 18 anos, tocador de surdo (instrumento musical, um tipo de tambor), no dia em que o cantor que iria se apresentar no baile de Carnaval faltou. Apaixonado por rádio, logo foi chamado para substituir o oficial. Surgia, ali, um profissional de bailes, gafieiras e casas noturnas, além de compositor de sambas-enredo e artista internacional, com oito shows em Paris.

Hoje, aos 74 e à espera de seu primeiro CD, continua sendo visto em bares de São Paulo, cantando em samba a história de regiões como a Mooca e a Sé.

Fonte:http:Revista da Folha - Folha de São Paulo 13/09/2009

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Em plena atividade barbeiro Pedro Coutinho completou neste ano 95 anos



Por Haroldo Ceravolo Sereza


Pedro Coutinho é um dos mais velhos trabalhadores em atividade em São Paulo. É responsável, nas suas contas, por seis cortes de cabelo por dia, de segunda a sábado. Aliás, aos sábados, dia de salão cheio, ele corta ainda mais. E seus clientes saem com o visual renovado do Salão Ideal, na avenida Angélica, pertinho da praça Buenos Aires, em Higienópolis (região central da cidade).

"Eu prefiro cortar cabelo. Eu acho que cabelo é mais gostoso para trabalhar. Eu trabalhei muito com aquelas navalhas antigas", conta ele. Navalhas daquelas que não se usam mais, que era preciso afiar. "Ah, eu tenho uma máquina daquelas manuais, o senhor quer ver?", pergunta, lembrando-se da ferramenta usada quando as máquinas usadas para deixar bem curtos os cabelos, estilo militar, ainda não usavam eletricidade.

Coutinho é detalhista, não se esquece de nada. Pede para o cliente lavar o cabelo antes de começar. Depois que o cliente se senta, o barbeiro se abaixa, pega a capa que protege contra os pequenos fios de cabelo, cobre o cidadão e começa. Na frente da cadeira, sobre uma toalha, estão as tesouras e os pentes a que Coutinho recorrerá para fazer o trabalho, que faz com agilidade, especialmente quando se considera sua idade. "Eu gosto de ter várias tesouras. Mania minha, porque não precisava tanta tesoura, né?"

O dia do seu Pedro, como é chamado no salão, começa cedo. "Eu acordo às 4h. Lá pelas 6h, venho para cá. Pego o ônibus no metrô Marechal e desço aqui na praça Buenos Aires. Para voltar eu pego o Lapa aqui no ponto, ou então o Casa Verde, que me deixa bem pertinho da minha casa."

"Ele chega aqui pelo menos umas quatro horas antes de mim", diz o barbeiro Carlos Roberto Oliveira, 65 anos, que herdou do pai a sociedade com Pedro. "Eu estando trabalhando, eu esqueço da vida, eu esqueço de tudo", diz Pedro.

À noite, ele volta para casa com sua mulher desde 1947, Dúria Pardo Coutinho, de 81 anos, que vai buscá-lo todos os dias, porque Pedro dorme cedo, por volta de 21h. É também ela quem faz a comida do marido, que leva na hora do almoço, todos os dias, para o barbeiro comer no próprio salão. "Porque ele não come em bar", explica ela. No cardápio, arroz, feijão, legumes como jiló. Aos domingos, macarrão.

Domingo, aliás, é um problema. Porque seu Pedro não trabalha. "Domingo eu durmo um pouco mais, assisto um pouco de televisão, passo o dia em casa. Mas eu não gosto de domingo, não, viu?"

Como tem problemas de audição, um problema hereditário, segundo Dúria, Pedro não fala muito. Pelo menos quando o aparelho que usa não está funcionando, um problema que já estava resolvendo.

Pais de três filhos, um do primeiro casamento (ficou viúvo) e dois com Dúria, Pedro atende no mesmo endereço há 54 anos, praticamente desde que chegou de São José do Rio Preto. Mas aprendeu a profissão no interior, numa cidade chamada Potirendaba, quando ainda morava no sítio e "puxava enxada" na lavoura de café.

"Lá não tinha escola. A gente ficava vendo o barbeiro cortar e aprendia olhando."
Depois de 20 anos cortando o cabelo no interior, a convite de um compadre, aportou em São Paulo.

O salão foi mudando de dono até que Pedro e outros colegas assumiram a direção do negócio.

Tempos difíceis? Só quando os cabelos compridos ficam na moda. Na época do cabelão, conta, os garotos iam cortar cabelo, chegavam na escola, o professor mandava voltar: "Vai cortar o cabelo, você não cortou nada, tem que cortar mais", diz, dando voz ao professor-tipo que dava aulas a seus clientes. "Foi uma época difícil, viu? Caiu o movimento aqui, ninguém queria cortar o cabelo."

E por que seu Pedro continua na ativa, tantos anos depois de poder se aposentar? "Porque eu gosto de trabalhar e eu acho que o trabalho prolonga a vida da gente, viu? Não dá para ficar em casa, não. Aqui, as horas passam, a gente conversa com um, conversa com outro."

No dia 27 de junho ele fez 95 anos.
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Fonte: UOL Notícias – 27/06/2009.

Ginástica cerebral ajuda na recuperação da memória

Ginástica cerebral ajuda na recuperação da memória- os exercícios de memória são um grande aliado para quem sofre com frequentes esquecimentos. Mas uma técnica, chamada de ginática cerebral, promete ajudar os mais esquecidinhos.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

SERÁ QUE AINDA É TEMPO?

por Luciene C. Miranda

Recentemente ouvi o comentário de uma senhora que me chamou atenção. Disse que não consegue acreditar que algo de bom ainda pode acontecer em sua vida. Uma senhora bonita, em torno de seus setenta anos, saudável, ativa e independente, porém não consegue pensar em sua vida no futuro, pois acha que na sua idade já não é mais possível fazer planos para o futuro.

A impressão que tive é a de que para muitos idosos, como esta senhora, existe um longo e marcante passado, um presente que se é vivido, porém parece que o futuro já não lhe pertence mais.

Infelizmente, parece que ainda carregamos conosco aquela idéia, um tanto preconceituosa, sobre o envelhecimento de que nesta fase da vida não há tempo para mais nada, apenas para aceitar a vida como ela é e esperar a morte chegar. Concordo com a parte de aceitar a vida que já foi vivida, porém isto não é apenas para quem já está idoso, a aceitação deve acontecer em todas as fases da vida. Porém não falo de uma aceitação que é sinônimo de acomodação, mas de aceitarmos o que já foi feito, que não pode mais ser modificado, porém sempre tentando mudar nosso futuro para melhor, refletindo sobre nossas escolhas e suas conseqüências futuras.

Independente de nossa idade, todos temos o direito de desejar um futuro melhor, esperar que coisas boas aconteçam, ter desejos, expectativas. Lógico que à medida que envelhecemos começamos a fazer planos para um futuro cada vez mais próximo, ao contrário de quando éramos crianças e perdíamos horas e horas imaginando o que iríamos ser quando crescêssemos. O idoso pode pensar em curto prazo: planejar uma viagem, a compra de alguma coisa que tenha interesse, uma pequena reforma em casa, pequenos ou grandes passeios com amigos, família, companheiro(a), enfim, não temos idade para sonhar e para fazermos o que nos faz sentir bem. Às vezes, terceira idade é um momento bastante propício para colocarmos planos passados em prática, pois na maioria das vezes o idoso não tem que se preocupar com horário de trabalho, com os filhos pequenos, com os estudos.

Um envelhecimento ativo, sem doenças que possam causar limitações pode e deve ser vivenciado como as demais fases da vida: com diversão, prazer de viver e responsabilidade.

O idoso não deve deixar que a esperança envelheça junto com ele: a esperança de que um dia as coisas podem ficar melhores nos auxilia nos momentos de dificuldade e nos motiva a viver em busca de um ideal, um objetivo. O que seria de nossa vida sem sonhos, desejos e expectativas? Se vamos alcançá-los, eu também não sei. Mas acredito que eles fazem nossa vida mais gostosa! Não dizem que o melhor da festa é esperar por ela? Então vamos esperar…

Dia 27 de Setembro é o Dia do Idoso


O Dia Nacional do Idoso foi estabelecido em 1999 pela Comissão de Educação do Senado Federal e serve para refletir a respeito da situação do idoso no País, seus direitos e dificuldades.

A população no mundo está ficando cada vez mais velha e, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), por volta de 2025, pela primeira vez na história, haverá mais idosos do que crianças no planeta.

O Brasil, que já foi celebrado como o país dos jovens, tem hoje cerca de 13,5 milhões de idosos, que representam 8% de sua população. Em 20 anos, o País será o sexto no mundo com o maior número de pessoas idosas. O dado serve de alerta para que o governo e a sociedade se preparem para essa nova realidade não tão distante.

O avanço da medicina e a melhora na qualidade de vida são as principais razões dessa elevação da expectativa de vida em todo o mundo. Apesar disso, ainda há muita desinformação sobre as particularidades do envelhecimento e o que é pior: muito preconceito e desrespeito em relação às pessoas da terceira idade, principalmente nos países pobres ou em desenvolvimento. No Brasil, são muitos os problemas enfrentados pelos idosos em seu dia-a-dia: a perda de contato com a força de trabalho, a desvalorização de aposentadorias e pensões, a depressão, o abandono da família, a falta de projetos e de atividades de lazer, além do difícil acesso a planos de saúde são os principais.

Segundo pesquisa do IBGE, em 1999, apenas 26,9% do total de idosos no País possui algum plano de saúde, sendo que em algumas regiões como o Nordeste essa taxa ainda cai para 13%. As mulheres são ainda mais afetadas, porque vivem mais tempo e, em geral, com menos recursos e menos escolaridade.

Diante desse quadro, o governo brasileiro precisa elaborar, o mais rápido possível, políticas sociais que preparem a sociedade para essa mudança da pirâmide populacional.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Aniversários de Setembro/09

Estes são os aniversariantes deste mês:
Dia 10/09 - Dna. Maria Conceição Camargo
Dia 11/09 - Dna. Formosina e Dna. Maria Celeste
Dia 20/09 - Sr. Lino Alves
Dia 25/09 - Dna. Braselina
Dia 29/09 - Dna. Maria Dionisia

Já os colaboradores são:
Dia 03/09 - Milena
Dia 09/09 - Doralice
Dia 17/09 - Mara
Dia 23/09 - Zeneuda

Parabéns a todos, muita luz, sucesso e alegria neste novo ano que se inicia aos aniversariantes.

Dois presentes aos aniversariantes:
O poema SONETO DE ANIVERSÁRIO, do imortal Vinícius de Moraes.
E o vídeo IMAGENS DO ENVELHECIMENTO, que demonstra em poucos segundos o quanto que devemos aproveitar cada segundo de nossa vida, intensamente, como se fosse um milagre divino.

Curtam!



Soneto de aniversário

Vinicius de Moraes


Passem-se dias, horas, meses, anos
Amadureçam as ilusões da vida
Prossiga ela sempre dividida
Entre compensações e desenganos.

Faça-se a carne mais envilecida
Diminuam os bens, cresçam os danos
Vença o ideal de andar caminhos planos
Melhor que levar tudo de vencida.

Queira-se antes ventura que aventura
À medida que a têmpora embranquece
E fica tenra a fibra que era dura.

E eu te direi: amiga minha, esquece...
Que grande é este amor meu de criatura
Que vê envelhecer e não envelhece.

(Rio, 1942)


Texto extraído da antologia "Vinicius de Moraes - Poesia completa e prosa", Editora Nova Aguilar - Rio de Janeiro, 1998, pág. 451.

Conheça a vida e a obra do autor em "Biografias".

100 mil idosos vivem em asilos no País

Censo localiza 6 mil estabelecimentos, onde maioria dos moradores é mulher; região Norte, porém, tem mais homens

Dados preliminares de um levantamento inédito que está sendo feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apontam a existência de 6 mil instituições de longa permanência para idosos no País, o nome formal para asilos, casas de repouso e geriátricas. Escondidos das estatísticas - já que eles entram no censo junto com outras instituições fechadas, como, por exemplo, presídios -, os asilos abrigam cerca de 100 mil idosos, a maioria mulheres viúvas, divorciadas ou solteiras. A exceção fica por conta da região Norte, onde 70% dos moradores são homens.

Pelo retrato, há 49 instituições na região Norte, 254 na Centro-Oeste, 815 na Sul e cerca de 2.000 apenas em São Paulo, local onde há a maior concentração. Apesar de a maior parte ser filantrópica, e relacionada a entidades religiosas, a dependência do financiamento público é grande. Mesmo assim, recebem do governo R$ 64 mensais para cada idoso abrigado - nos lugares regularizados, em bairros de classe média, o custo estimado por mês é de R$ 1 mil.

Coordenada por Ana Amélia Camarano, a pesquisa tem como parceiros a Secretaria Especial de Direitos Humanos e o Conselho Nacional dos Direitos do Idoso.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

O idoso no Brasil


Até 2025, o Brasil será o sexto país do mundo com o maior número de pessoas idosas. Pelo menos segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). Daí o alerta ao governo brasileiro para a necessidade de se criar, o mais rápido possível, políticas sociais que preparem a sociedade para essa realidade.
Ainda é grande a desinformação sobre o idoso e sobre as particularidades do envelhecimento em nosso contexto social. O envelhecimento humano, na verdade, quase nunca foi estudado. Poucas escolas no país criaram cursos para auxiliar as pessoas mais velhas. Uma prova disso é que até um tempo atrás, o médico que quisesse se especializar em geriatria precisava estudar na Europa.
A Constituição de 1988, no entanto, deixou clara a preocupação e atenção que deve ser dispensada ao assunto, quando colocou em seu texto a questão do idoso. Foi o pontapé inicial para a definição da Política Nacional do Idoso, que traçou os direitos desse público e as linhas de ação setorial.
Depois da criação dessa Política, através da Lei 8.842, em 4 de janeiro de 1994, é que as instituições de ensino superior passaram a se adaptar, a fim de atender a determinação da Lei, que prevê a existência de cursos de Geriatria e Gerontologia Social nas Faculdades de Medicina no Brasil. Nesse âmbito, trabalhando com a terceira idade, existem duas entidades de relevo: a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia e a Associação Nacional de Gerontologia. Bom esclarecermos que a geriatria é uma especialidade da medicina que trata da saúde do idoso, enquanto a gerontologia vem a ser a ciência que estuda o envelhecimento.
Um destaque no país no auxílio à terceira idade é Brasília. Foi a primeira localidade a criar uma Subsecretaria para Assuntos do Idoso, além de instituir o Estatuto do Idoso, regido por princípios que registram o direito das pessoas mais velhas a uma ocupação e trabalho, como ainda acesso à cultura, à justiça, à saúde e à sexualidade, além, é claro, de poder participar da família e da comunidade.
Num país como o nosso, que vê sua pirâmide populacional ser modificada pouco a pouco, tomarmos conhecimento de entidades que se dedicam a mudar o perfil do idoso depressivo, abandonado pela família e sem projetos é de extrema importância.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

O amor suporta qualquer barreira.

Às vezes a gente desconhece o poder do amor ao próximo. Ele nos tira completamente da razão e nos torna capazes de realizar coisas que nós às vezes não acreditamos ser possível.
Este video é de um comercial que ganhou um prêmio em 2006.
Vendo-o vocês irão entender o porquê dele estar aqui.

Manual de como cuidar do idoso

Este é um Material que encontrei na internet que dá algumas dicas de como cuidar do idoso. Vale a pena dar uma lida.

Manual de Como Cuidar do Idoso

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Moda de viola que leva alegria.

Em Maio/09 tivemos a visita do sr. Antonio e seus amigos, que residem na região e levaram muito alegria para os nossos idodos.
À moda de viola alegrou todos, inclusive os colaboradores.

Participação ativa dos estudantes.

Navegando pela internet descobri este video publicado no Youtube de um trabalho acadêmico realizado por alunos do curso de Comércio Exterior da Unicsul de 2006.
Já se passaram três anos e muita coisa mudou para melhor.
Vamos convidar estes estudantes que participaram deste trabalho para retornar à entidade e comprovar estas melhorias?


Cuidar de quem cuida.

PodCast |

Ouça este PODCAST

Serão várias séries, cada série abordando um assunto, relativo ao cuidado do idoso dependente, com vários podcasts!

A primeira série terá como tema CUIDANDO DE QUEM CUIDA! E no primeiro podcast desta série falaremos sobre PROFISSÃO CUIDADOR.

Para ouvir, é só apertar o botão de play. Ou se quiser escutar mais tarde, faça o download do podcast em mp3 e ouça em seu player MP3 ou IPOD.

icon for podpress PROFISSÃO CUIDADOR [15:07m]: Hide Player | Play in Popup | Download

Quando a primavera chegar.

Blog - O IDOSO E A CIDADE

Tenho muita esperança de que o tempo vai melhorar. Não me refiro apenas ao tempo físico da natureza, mas ao ambiente político em que vivemos. No dizer do filósofo Sartre, e eu concordo com ele, a esperança é a nossa concepção de futuro.

Desejo um tempo novo. Estou cansado da corrupção nas relações sociais que obscurecem a clareza dos dias. Quero um novo país. De novos homens. Um novo começo de era, de gente fina, elegante e sincera, no embalo de Lulu Santos. Sinto a solidão da infância no tempo presente. Comi muito silêncio, quando pequeno. Da janela da sala, vejo o mundo lá fora, como uma pessoa que, ao olhar para fora, na verdade, está vendo a si mesmo e aos outros.

Observo trabalhadores que constroem o que seus filhos carecem: escola. A educação não pode faltar no quintal das famílias. A escola me salvou da periferia da vida e de mim mesmo. Como diria minha mãe: “o estudo é a luz da vida”! E fez de mim, uma pessoa em construção, direcionada para lutar por uma sociedade mais justa e de mais oportunidades para todos.

A política não pode morrer. O que temos de melhor é o que somos: nossos sonhos, talentos, conquistas celebradas no dia-a-dia de nossas batalhas anônimas pela vida.É preciso merecer a primavera. Quando Setembro chegar, quero começar tudo de novo. Não desejo estar sozinho.

Assim como nós, as estações do ano estão muito desfiguradas. Também estão desequilibradas. Resultado cruel do que estamos fazendo com a natureza. Pouco a pouco estamos secando. Quem vai lembrar de nós, com famílias reduzidas, de comunicação pouco presente, como vamos registrar a nossa história? É preciso resgatar o verbo, a importância da palavra. Inventar novas formas de contato humano que não sejam on line.

Quando Setembro chegar, quero estar acordado, de olhos bem abertos para enxergar as flores não mais escondidas no coração de todos os homens. Agora abertas, singelas e de uma beleza sem igual, porque somos naturalmente belos.

Que venha a primavera!

José Anísio da Silva - Pitico

Beto Guedes - Sol da Primavera

Um exemplo a ser seguido.

Idosos que cuidam de idosos.

É isto que vemos no video postado abaixo.

Dona Anésia, 75 anos, na entrevista abaixo, mostra que ela não mede esforços para ajudar pessoas desassistidas, principalmente seus pares, os idosos. Sua preocupação e seu empenho são contagiantes. É realmente um exemplo a ser seguido.



terça-feira, 19 de maio de 2009

Vereador visita a entidade.






O Centro de Cidadania recebeu hoje (19/05) a visita do vereador Sr. Ricardo Teixeira (PSDB-SP) e seus assessores.
A presidente da entidade Sra. Beni Freitas recepcionou os convidados que foram conhecer a entidade e sua estrutura.
O vereador se comprometeu a ajudar a entidade na reforma do telhado da rouparia e da lavanderia, utilizando sua influência e e seus contatos, coordenando uma rede de divulgação e colaboração às necessidades da entidade.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Sorteio de Cestas!

Agradecemos a todos amigos e colaboradores pela participação na realizaçao do almoço do dias das Mães que aconteceu no sábado, dia 09/05.
Foram sorteadas 04 cestas com os seguintes números: 02 ; 19 ; 53 ; 72
Se você foi um dos sorteados no almoço compareça ao Centro de Cidadania para retirar sua cesta.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Homenagem ao dia das Mães!

O um grupo de empresários e comerciantes ligados ao Centro Comercial de Itaquera esteve presente no almoço em homenagem ao dia das mães promovido pela entidade no dia 09/05.


O grupo levou 03 cantores que com suas violas trouxeram muita alegria para nossos idosos.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Para as Mamães!

Durante o almoço do dia das Mães, que será realizado neste sábado (09/05), estaremos sorteando 4 cestas com vários produtos para as mamães.
 
 Não Percam!!!

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Café e Prosa















Este é o Adão Ferreira Cavalcanti, enfermeiro, formado pela Universidade Anhembi Morumbi, e com especialização em gerontologia e geriatria. Está há 3 anos no Centro de Cidadania onde entrou como voluntário e hoje faz parte do quadro efetivo da entidade. Sob seu comando estão mais 15 pessoas que juntos, prestam atendimento aos 52 idosos da entidade.



Porque trabalhar com idoso?
Há muito tempo trabalho com idosos desde da construção da Associação Espirita Lar Batuira.

Como é o seu dia-a-dia? Sempre agitado. Logo pela manhã vejo as intercorências e transmito as orientações para a equipe.

Qual o momento mais emocionante que viveu na casa? A saída de um idoso.

Um motivo para sorrir? A reabilitação de um idoso.

Um motivo para chorar? Queda vital do idoso e a falta de acompanhamento familiar.

O que contribui conhecer o outro lado de cada idoso? Envolver-me com o outro lado do idoso auxilia no tratamento, para que seja completo.

Uma frase: Ninguém quer ser velho, ninguém quer morrer novo.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Mais uma primavera...


Os aniversáriantes do mês de Maio são:

Antonio R. Cachucho (dia 02 - 74 anos)
Paulinia Olímpia Alvarez (dia 07 - 73 anos)
Luiza Maria (dia 17 - 73 anos)
Matildes Elias de Almeida (dia 20 - 72 anos)

sexta-feira, 24 de abril de 2009

O Bingo!

No ultimo dia 14/04 realizamos aqui na entidade o Chá Bingo. O evento foi um sucesso. Contamos com a participação de 30 pessoas e distribuímos vários brindes. Nosso próximo evento será o Almoço do dias das Mães, no dia 09/05 (sábado). Os convites já estão sendo vendidos na própria entidade. Contamos com a sua presença em mais este evento.

Nosso agradecimento a todos que participaram do Chá Bingo.

Convite.



terça-feira, 7 de abril de 2009

Video homenageando os 40 anos da Casa do Ancião

Este é o vídeo que nós fizemos para comemorar os 40 anos da entidade. Mostra um pouco da infraestrutura e do trabalho que é realizado por lá. A produção e a edição foram coordenadas pela equipe da Paradoxo Video e a locução foi do Cleber Maçaneiro, da Rádio Diplomata de Santa Catarina.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Colaboradores da Accenture visitam o Centro de Cidadania.

A turma preparando o lanchinho da tarde para os nossos idosos.















Um grupo de colaboradores da Accenture visitou a entidade no dia 04/04 (sábado). Levaram consigo além da boa vontade e alegria, muitos alimentos e produtos de limpeza, que eles arrecadaram com os colegas da empresa. Para completar a visita, organizaram também o lanche da tarde dos nossos idosos.